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Os Planetas na Astrologia

Temos que considerar que cada um dos dez planetas na astrologia estava no zodíaco na data de nascimento e que compartilhamos com aqueles que nasceram naquela época daquele ano algo em comum.

Apesar de partilhar com o outro o mesmo signo, “o signo daquele mês”, e terem traços de personalidade em comum, isto mostra as características comuns da posição do sol e talvez de algum outro planeta no instante do nascimento. 

A verdade é que a localização, o dia e a hora, isto é, o instante exato do local de nascimento cria um mapa astral singular a cada indivíduo e os astros, que estavam dispostos de modo único.

A astrologia ajuda a entender quais as “funções” dos planetas em seu mapa astral, diante às qualidades e características dos gigantes luminosos. Se eles têm cada um qualidades e características, estas para a astrologia, se vinculam com um aspecto da nossa personalidade e situações do cotidiano.

Vamos embarcar numa viagem astral para saber mais sobre os planetas? Será uma viagem e tanto pelos planetas na astrologia!

O Sol e a Lua São Planetas na Astrologia

Estes são os queridões do mapa! Os planetas na astrologia sol e lua revelam muitos aspectos e nuances importantes da personalidade conjuntamente com o signo ascendente e o meio do céu.

Eles têm nome; os astrólogos gostam de chamá-los de planetas luminares!

A lua todo mundo sabe o que é. Dizem – “fulano hoje está de lua, não mexe com ele”! Pois é, existe até expressão popular influenciada pelo conhecimento astrológico.

Neste caso, quando se diz que alguém está ou é de lua, nos referimos que a pessoa é inconstante ou está de mau humor. Pois, como sabemos a lua tem fases e as fases “agem” sobre nós. Outro ponto, é que a lua é um satélite que representa características emocionais. Aliás, quer saber um pouquinho sobre como anda sua saúde emocional? Pergunte à lua!

Importante entender que os planetas na astrologia não nos fazem agir assim ou assado. Eles são indicadores de possibilidades. Quem decide se vai agir ou não, é a pessoa. Um dos pontos que contribuem, em algum grau, para um descrédito da astrologia é a essa visão vitimista e equivocada.

O Sol, um dos Planetas na Astrologia

O sol é o astro rei majestoso e “sabichão”, todo mundo tem um lado que acha que é dono da razão.

Em um momento ou outro, a razão faz mesmo seus necessários trabalhos e ao planeta astro sol depositamos a responsabilidade racional que possuímos. Se de um lado temos uma lua, que é toda amor, compaixão, vulnerável, expressiva, agora temos o majestoso saber, intelecto, conhecimento, análise, um tipo de iluminado (e bota iluminação nisso) que ilumina aquilo que está escuro, dando a claridade para descobrir e conhecer.

Imaginemos agora um leão. Isso mesmo! O símbolo do signo imaginado, o leão representa o signo leão, não à toa, regido pelo planeta sol. Por isso, percebemos logo de cara todo o pragmatismo dos leoninos, não é mesmo?! O signo do rei leão, de elemento fogo (nada é coincidência), é regido pelo astro rei sol.

Portanto, o sol tem o papel central da razão. Também, como dito, da praticidade, objetividade e da consciência. E todo mundo tem nos planetas na astrologia um sol para si? Temos! Todos têm um sol esplendoroso e que está numa exata posição na casa astrologia em que seu signo está, aliás, o sol lhe “deu um signo”!

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Nossa Via Láctea

Sol e Lua, um Eterno Romance Astral

Estes dois amados astros que também são planetas na astrologia, tem vida de artista, mesmo. Eles são os mais comentados por todos. Todo mundo quer saber onde está sua lua ou onde foi parar o seu sol.

Esse romance eterno astral com os planetas é, assim, entendido desde a antiguidade e bastante divulgado no período grego helenístico pela importantíssima pessoa de Ptolomeu. Sim, o Senhor Ptolomeu, o amigo de Alexandre o Grande e da rapaziada do Aristóteles, e o maior precursor da ciência da História. Que coisa a sincronia desse mundão!

A astrologia sempre manteve uma interpretação personificada dos astros. Isso não é novidade do blog da Sú Almeida.

A lua é interpretada como o feminino. Para entender isso, é preciso olhar um pouco para os planetas na astrologia e os céus! Quem sabe à noite não paramos um pouquinho com a correria do dia a dia e demos uma olhadela naquela maravilhosa linda e de beleza feminina.

A beleza e importância da lua estão aí, no aspecto feminino de ser. Dotada de encanto e encantamento ela sofre as suas próprias nuances (nuance vem da palavra de origem francesa nour – sombrear) através dos dias do mês e que se misturam aos dias do ciclo menstrual das mulheres. As fases da própria lua também estão lá com o nour, o sombrear da terra que mascara ou modula um lado seu, passando da cheia (vista total) à minguante, aquela com seu arco famoso!

Os dias se passam, as fases vão indo e ao final de 28 dias ela terá dado uma volta completa sobre todos os signos do zodíaco. A sua representatividade no feminino está relacionada com o emocional. Ao que tudo indica, as mulheres têm mais sensibilidade do que os homens: mas isso é certo! Não é?!

A representatividade emocional no feminino

Vimos nos tópicos anteriores, que a lua representa características emocionais. E a mulher vista como “personificação” da lua, nós também já vimos no tópico anterior a este. Mas o que a mulher representa da lua, ainda não está claro.

Contudo, ela representa as características emocionais humanas; a mulher tem mais complexidade, pensa de modo mais intuitivo, é às vezes menos racional e mais passional, são sim, características importantes para os planetas na astrologia compreenderem o modo de operar da lua.

Como fez uma bela analogia, a Astróloga e autora Cláudia Lisboa, a mulher no ciclo menstrual e no parto representa um antagonismo de morte e vida. Quem nunca parou para pensar nas complexidades do mundo feminino? No homem é tudo, geralmente, tão mais pragmático. Realmente, o pensar sentimental e intuitivo da mulher as coloca como representantes do planeta lua, entre os planetas na astrologia!

A representatividade racional no masculino

Mas então, você machão tem uma luazinha? Ora, ora, todos nós temos uma lua em um signo (veja seu mapa astral).

Isso cria um paralelo discutido desde tempos remotos pela filosofia. O paralelo emoção versus razão. Essa dicotomia criada por algumas filosofias não parece fazer muito sentido quando se pensa nos planetas na astrologia.

A astrologia aceita a sua natureza nas condições celestes que ocorreram e claro, se propõe a explicá-las e quem sabe você queira até melhorar alguma característica através do esclarecimento. Isso quer dizer que, antes de mais nada, a astrologia não cria hierarquias entre os  planetas. Porquanto, entendemos que o sol é o representante da razão, poderia um sabichão dizer que ele é mais importante que os outros planetas. Isso não é verdade. Todos têm os planetas na astrologia completos! É melhor se acostumar com eles. 

O astro maior, o sol, é o supremo provedor da vida. Um dos mais nobres senhores da astrologia!

Astro rei que dá sensação de onipotência e eternidade, suas sensações acabam por aqui. Porque sua representatividade no masculino é associada à lei e a ordem, portanto quem se une ao seu sol e tem boa relação com ele, tem mais firmeza moral e intelectual. Também, como dissemos lá pelos primeiros tópicos, o sol é o astuto, associado à natureza que vem da razão. A força e coragem, as virtudes intelectuais etc. Esse “Solzão” lindo merece o respeito!

Planetas pessoais e sociais

Como em tudo na vida, as coisas se relacionam entre si e se nos perdermos pelo meio do caminho, devemos procurar algum mapa ou um ponto de relação para se reencontrar!

Os planetas na astrologia não são diferentes. Estão em constante “troca de ideias entre si”, com as casas, os signos e conosco. Segundo a analogia da Astróloga Rachel Lang, “Os planetas são os personagens, os signos são os figurinos que eles estão vestindo e as casas são os palcos, ou áreas da vida, onde eles estão vivendo.”

Dentro de um teatro e, me atendo apenas à analogia de Rachel Lang, os planetas que são os personagens são menos importantes que os figurinos, isto é, que os signos? Não, jamais!

Os planetas na astrologia regem os signos e reger um signo significa ativar o que pertence àquele signo, suas propriedades. Mas nem só de regência vivem os planetas. Também possuem translação e rotação próprias, e interações com outros planetas, o que se denomina aspecto. Aqui falamos sobre relações entre planetas harmônicas ou desarmônicas. A depender de quais planetas estamos a falar e da análise astrológica do mapa astral.

Acrescentaremos mais uma divisão para ajudar a entender bem esta parte. Ouvimos nos tópicos anteriores sobre os artistas maiores, as maiores celebridades do zodíaco, o sol e a lua. Denominamos estes de planetas  luminares, por classificação astrológica de estudo e por importância.

Agora veremos duas outras que são inseparáveis. Existem os planetas pessoais: Mercúrio, Vênus e Marte. E os sociais: Saturno e Júpiter.    

Os chamados de pessoais são aqueles que se referem à individualidade e a personalidade de cada um. Sol e lua aparecem nesta divisão como mais dois importantes planetas que tratam da identidade e personalidade pessoal de cada um.

O Mercúrio aparece como o falante comunicador de sempre; o Vênus representa muito bem seu papel nos prazeres, alegrias, amores e nos valores; Marte, o planeta vermelho, vem com toda a iniciativa própria.

E os sociais: Júpiter, o fabuloso grandalhão e o maior planeta da Via Láctea, logicamente a expansão é com ele e com o Saturno o papo fica mais sério, pois é o planeta das responsabilidades (relevância ética-moral).

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Representações do sol, lua, Vênus, Júpiter e Saturno

Planetas Geracionais ou Transpessoais

Planetas na astrologia geracionais tem esse nome, pois são os que levam mais tempo para concluir o movimento completo de translação no zodíaco, assim, levando gerações inteiras para concluir. O que nos leva à conclusão de que os planetas geracionais ou transpessoais, Urano, Netuno e Plutão, são planetas destinados às grandes mudanças; mudanças estruturais, mudanças de paradigma, mudanças culturais. Estes planetas podem levar uma geração inteira para dar uma volta no zodíaco ou mais de uma geração, como é o caso de Plutão, que leva 248 anos para dar uma volta completa sobre o zodíaco.

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